Envio da cadela Laika ao espaço
Oficial
Foi preciso esperar 45 anos e um congresso sobre o espaço nos Estados Unidos, em 2002, até que um dos organizadores da missão, Dmitri Malashenkov, do Instituto de Biomedicina de Moscou, revelasse que Laika havia falecido após algumas horas de sofrimento logo depois da decolagem do foguete.
Assustada com os barulhos e as vibrações do foguete na hora do lançamento, a cadela ficou desesperada: seu coração bateu três vezes mais rápido que o normal. Quando o foguete ficou em órbita, Laika se acalmou, mas problemas técnicos insuperáveis surgiram.
A isolação térmica da cabine havia sido parcialmente arrancada na hora do lançamento. Depois de quatro horas, a temperatura a bordo atingiu 41°C e continuou subindo. Passadas cinco horas, Laika não deu mais sinal de vida.
Seu túmulo celeste girou em cima da Terra até o dia 14 de agosto de 1958, quando se consumiu na atmosfera.
A missão foi um fracasso parcial, mas seus ensinamentos permitiram enviar outros cães ao espaço e, sobretudo, trazê-los de volta para a Terra sãos e salvos. O acesso do homem ao espaço se tornou realidade com o vôo de Yuri Gagarin, no dia 12 de abril de 1961.