Informações Úteis
Viagens com os animais de companhia
Viajar com um cão ou um gato é agora muito mais fácil, graças ao novo passaporte para animais de companhia da UE, pode ser obtido junto de qualquer veterinário. Todos os cães e gatos devem ter o passaporte e para efeitos de identificação, um microchip electrónico ou uma tatuagem claramente legível, aplicada antes de Juho de 2011.
Todos os animais de companhia devem ser vacinados contra a raiva, devendo os detalhes constar do respectivo passaporte. a vacinação deve ser efectuada após a aposição do microchip ou da tatuagem.
A partir do início de 2012, todos os cães devem ser objecto de tratamento contra a ténia, efectuado por um veterinário antes de viajarem para a Finlândia, Irlanda, Malta e Reino Unido. Os detalhes do tratamento devem constar do passaporte, podendo o cão viajar entre um a cinco dias após o tratamentos.
Fonte: Comissão Europeia
Testes em animais
Desparasitação
Alimentos que prejudicam o seu cão!
Encontrei um animal abandonado e agora?
Fogos de artifícios podem ser traumáticos para os animais de estimação
COMEMORAÇÕES COM FOGOS DE ARTIFÍCIOS SÃO TRAUMÁTICAS PARA OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
No final de ano a explosão de fogos de artifícios é intensa e quem mais sofre com isso são os animais. O desespero dos animais não é em vão, pois a audição deles, principalmente dos cães, é muito mais aguçada que a dos humanos. De acordo com Karine Lodi, médica veterinária do Hospital Veterinário Batel, de Curitiba, o barulho causado pelos fogos provoca diversas reacções nos animais como falta de ar, taquicardia, náuseas, perda de controlo e sensação de atordoamento. “Animais com doenças crónicas podem ter reacções mais intensas como paradas cardiorrespiratórias e convulsões”, alerta.
Para evitar que o animal sofra com as festividades é importante mantê-lo calmo e em segurança. “É fundamental que o animal fique em um local confortável, sem muito barulho e, de preferência, com iluminação suave. Assim ele se sentirá mais seguro”, explica a veterinária.
Além disso, também é comum que nesse período muitos animais fujam assustados pelo barulho. “Para evitar que o animal tente fugir, o local deve ser fechado e seguro para que ele não se machuque. Também são comuns casos de enforcamentos, pois o animal tenta a todo custo sair daquela situação, por isso não é aconselhável mantê-lo preso a uma corrente. O ideal é deixar que ele procure dentro de casa um local que se sinta mais a vontade”, orienta Karine.
Segundo a médica, o ideal é tentar abafar o barulho e não deixar o animal sozinho. “O ambiente bem isolado vai funcionar como uma toca. Nesses casos, também é comum que o animal tente procurar o dono quando está sozinho e, se ele tiver acesso à rua, pode causar algum acidente mais grave”, diz.
Outra dica da veterinária é evitar contacto do animal com pessoas desconhecidas, pois ele pode ter alguma reacção agressiva. “É um instinto, pois ele já está se sentido perturbado por todo o barulho, se alguém desconhecido chega muito perto, o animal pode achar que está sendo ameaçado e atacar. Da mesma forma, não é aconselhável deixar muitos animais juntos, porque eles podem brigar entre eles”, recomenda a veterinária.
Conexão Pet também recomenda que especialmente em situações com explosões intensas de fogos-de-artifício, os animais sejam mantidos com suas placas de identificação. Em caso de fuga, é muito mais fácil que o animal retorne seguro ao seu lar se tiver os dados de contacto de seus tutores.
Fonte: Conexão Pet
Tabela de vacinação para gatos e cães
Esterilizações dos animais de estimação evita futuros abandonos!
Informação importante -Contacto
Cuidados a ter antes de adoptar um animal!
PARA UMA ADOPÇÃO RESPONSÁVEL!
Quando damos um animal para adopção estamos implicitamente a confiar que o novo dono irá tratar bem dele. Porém nem sempre as coisas correm bem, muitas vezes porque quem adopta não tem noção do que está envolvido.
Algumas dicas para reflectir, se está preparado e tem as condições para adoptar um animal:
- Tem experiência – já teve animais? Se nunca teve animais, está preparado o esforço extra que um animal necessita: cuidados de alimentação, higiene, saúde…
- Caso nunca tenha tido animais, poderá haver problemas com alergias a pêlo na família?
- Tem neste momento outros animais – quantos? Não haverá problemas com os animais existentes?
- Terá capacidade económica para ter (mais) este animal? Faça uma estimativa de quanto custará (comida + veterinário).
- Como tratará o novo dono do animal quando decidir ir de férias?
- Em que espaço ficará o animal? Quando o animal for crescido ficará bem nesse espaço?
- O animal vai ser usado em caça, para criação/venda ou outras actividades que levantem questões éticas?
Parte do texto retirado de: http://adopta-me.org/news/67.php
O porquê de adoptar um rafeiro?!?
Quando se decide ter um cão, geralmente a primeira decisão a tomar é: comprar ou adoptar? Existem muito preconceitos em relação à adopção: uns consideram um risco demasiado grande, outros valorizam o facto de poderem salvar uma vida.
Vantagem: Originalidade
Um rafeiro é único e dificilmente se confunde com outros cães. Para quem não quer ter o cão da moda ou o cão igual ao do vizinho, o rafeiro é a melhor opção.
Vantagem: Genética de ferro
Por não resultarem de cruzamentos de cães aparentados ou da mesma raça, alguns problemas genéticos não têm tanta incidência nos cães rafeiros como nos cães de raça. Contudo isto não quer dizer que os rafeiros sejam mais saudáveis do que os cães com pedigree, mas os animais que estiveram mais expostos à selecção natural (viver na rua) são geralmente mais resistentes.
Vantagem: Boa acção
Adoptar é salvar a vida de um cão. Para quem adopta animais este sentimento pode ser muito gratificante.
Relembrando as empresas com produtos testados em animais…
Milhões de animais são sujeitos a processos dolorosos e agonizantes todos os anos em experiências de laboratório. Mesmo já havendo alternativas a esta prática há empresas que continuam a testar em animais.
Assim, cabe-nos a nós dizer não a produtos que para serem baratos, ou nem por isso, custaram a vida e liberdade de muitos seres.
Só na Grã-Bertanha em 2008 foram usados 3.7 Milhões animais em Experiências. Este numero corresponde ao triplo da população de Lisboa.
Ao comprarmos marcas que testam em animais estamos a contribuir para a crueldade exercida sobre os mesmo.
Aqui estão algumas marcas
EMPRESAS COM PRODUTOS TESTADOS em Animais
Lancaster, Axe, Dove, Helene Curtis, Biotherm, Cacharel, Garnier, Giorgio Armani, Helena Rubinstein, Maybelline, Ralph Lauren, Redken, Vichy, Max Factor, Oral B, Pantene, Pfizer, Reckitt-Benckiser, Shering-Plough, Coppertone, Dr. Sholl’s, Unilever, Airwick, Ajax, Anais Anais ( Cacharel), Aqua Fresh, Aqua Vital, Ariel, Axe, Badedas ( Sara Lee), Bic Corporation, Biotherm, Biospray, Block Drug Co. Inc. ( Polident, Sensodyne, Lava, Tegrin, Carpet Fresh), Bravo, Brut 33, Cacharel, Calvin Klein, Champagne ( Yves Saint Laurent ), Cif, Clearasil, Colgate, Palmolive, Dentagard, Preven, Xampa, Fabuloso, Velur, Soflan, Super Por, Javisol, SoftSoap, Denim, Domestos, Dove, Eden ( Cacharel ), Eternity, Elizabeth Arden, Escape, Faberge, Fairy, Fendi, Fresh, Feno de Portugal, Forza fornos, Garnier, Gemey, Givenchy, Harmony, Harpic, Haze, Head & Shoulders, Henkel ( Theramed, Denivit, Fa, Diadermine, Bac, Persil, Wipp, Vernel, Sonasol, Completo, Neutrex, Magic ), Impulse, Johnson & Johnson ( Neutrogena ), Johnson & Johnson Co, Jovan, Kerastase, Kleenex, Scott paper, Le Jardin ( Max Factor ), Skip, Sun, Sunlight, Vim, Axe, Presto, Omo,Linic, Lux, Mentadent, Modess, Neoblanc, Nestlé, Neutrália, Nina Ricci, Obsession, Old Spice, Opium, Organics, Palmolive, Paloma Picasso, Pantene, Pepsodent, Persil, Pfizer, Plenitude, Ponds, Pronto, Radion, Raid, Safeguard, Sanex, Sanofi ( Yves Saint Laurent ), Sensitive, Shiseido Co. Ltd, Soflan, Studio Line, Tide, Timotei, Vasenol, Unilever ( Calvin Klein, Elizabeth Arden, Lever Bros., Helen Curtis, Diversey), Veet, Velvet, Viakal, Vichy, Vidal Sassoon, Westwood Pharmaceutical, Wilkinson Sword….
Empresas com Produtos Não Testados em Animais
Beirsdorf, Bi-o-kleen, Bodyshop*, Crocs, Clarins, Clinique, Dior, Ecover, Estée Lauder, Eucerin, Goldwell, Hello Kitty, Pasta Couto, Natura Essentials, Nivea, Oriflame, Orlane, Revlon, Secret Gardens, Victoria’s Secrets, Aramis, Chanel, Aramis, L’anza, Natura essentials, Puig, Tommy Hilfiger, Wella,
Abba Products Inc., Alba Botanica, Abkit Inc, Allens Naturally, Almay ( Revlon ), Alogen Natural Cosmetics ( Levlad ), Aloette Cosmetics, Aloe Up, Aloe Vera of America Inc, Alvin Last, Amazon Premium Products, America´s Finest Products Corp., Amiteé Cosmetics Inc., Amway, Aramis ( Estée Lauder ), Avon, Beiersdorf Inc., Benetton Cosmetics, BioFilm Inc., Biogime, Biokosma, Body Glove Products, The Body Shop Inc., Boticário, Chanel Inc., Christian Dior, Cinema Secrets Inc., Clinique Laboratories, Colorations, Color Me Beautiful, Color My Image, Country Save Corp., Davidoff Fragances, Deodorant Stones os America, Dermatologic Cosmetics Labs, DeSoto Inc., Donna Karan Beauty Company, Dr. Bronner´s “All-One” Products, Earthly Matters, Earth Solutions Inc., Ecco Bella Botanicals, Ecco-Dent, Eco Design Company, Ecover Products, Elizabeth Van Buren Aromatherapy, Estée Lauder ( Clinique, Origins, Knowing ), Eucerin ( Beiersdorf ), Eurozen, Flower Essences of Fox Mountain, Forever Living Products, Forever New International, For Pet´s Sake Enterprises, Free Spirit Enterprises, Fruit of the Earth, Garnier, Giovanni Cosmetics, Gucci Parfums ( Wella ), L’Oreal ( Cosmair, Maybelline, Lancôme), LaNatura, Natural Bodycare Inc., Nectar Beauty, Ralph Lauren Fragances, Revlon ( Almay, Jean Naté ), Terra Nova, e muitos outros…
*Atenção: a Bodyshop foi recentemente comprada pela L’Óreal e, embora garanta que não testa, a verdade é que ao comprarmos lá produtos estamos a contrbuir para engrossar os lucros de um dos gigantes dos testes em animais: a L’Óreal!!!
Os animais possuem um sistema nervoso como nós, sentem dor como nós, sofrem como nós. É um crime bárbaro aprisioná-los, torturá-los e submetê-los ao sofrimento para podermos satisfazer as nossas necessidades, em “segurança”. Os animais sofrem por causa da nossa ganância e dos lucros. Os animais não se pintam, não se pefumam, não têm medo de envelhecer, não se preocupam com as rugas, não usam cremes nem químicos… Porquê fazê-los sofrer se nós é que somos os culpados e precisamos de nos mascarar?… Está nas nossas mãos mudar esta atitude e acabar com este crime.
Exija produtos sem crueldade! Compre produtos não testados em animais.
Onde deixar o seu amigo de 4 patas quando vai de férias!?!
«Considerando que todos os animais têm direitos», não abandone o seu melhor amigo só porque vai de férias e não sabe o que fazer ao bichinho.
De acordo com o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos do Animal, «o abandono de um animal é um acto cruel e degradante».
Se não conhece nenhum sítio onda possa deixar o seu mais fiel amigo, o Portugaldiário deixa-lhe uma lista de locais onde pode deixar o seu animal.
Veja aqui uma lista de hotéis para cães, de Norte a Sul do país
Não seja indiferente. O seu animal não é descartável.
«Considerando que todos os animais têm direitos», não abandone o seu melhor amigo só porque vai de férias e não sabe o que fazer ao bichinho.
De acordo com o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos do Animal, «o abandono de um animal é um acto cruel e degradante».
Veja aqui uma lista de hotéis para cães, de Norte a Sul do país
Não seja indiferente. O seu animal não é descartável.
Informação retirada do site:
http://diario.iol.pt/noticias
Como escolher entre ficar com um cão adulto ou cachorro!?
Escolher entre um cachorro e um cão adulto pode ser difícil.
Possuir um cão, em geral, exige tempo e amor, e não apenas um pouco de paciência de vez em quando. Aqui estão algumas diretrizes para ajudá-lo a escolher entre um cão e um cachorro adulto.
Cães de qualquer idade merecem muita atenção e tempo, pois eles exigem amor e carinho, a fim de ser feliz.
Vamos analisar os prós e os contras da adição de um cachorrinho para sua família.
- Você experiência a alegria assistindo ao crescimento do cachorrinho;
- Os cães não usam fraldas, e você é obrigado a enfrentar acidentes antes do cachorro é domesticado. Levando-o a sair com freqüência pode ajudar a evitar os acidentes dentro de casa.
- Cachorrinhos precisam ser alimentados cerca de 4 vezes ao dia.
- Cachorrinhos acordam à noite necessitando de afecto. Você tem que estar preparado para dar-lhe atenção e ser paciente, à medida que crescem e se acostumam à sua rotina diária.
Adoptar um cão adulto é muito gratificante.
As pessoas ainda têm ideia errada de pensar que se os cães que já viveram algum tempo dos seus anos formativos com outro proprietário não podem ser educados, o que é completamente errado!
Essa relutância em adoptar os cães mais velhos como companheiros priva-os da aportunidade de terem uma casa e carinho.O que é injusto para todos.São cães mais responsáveis e com um pouco de paciência e carinho adaptam-se perfeitamente à sua nova família.
Se já foram abandonados, conseguem estabelecer uma relação de gratidão e dedicação com a pessoa que o adoptou que jamais um cão criado de bebé pode ter pois não passou por essa experiência dolorosa que é o abandono.
- A maioria dos cães para adopção ainda estão em sua fase adolescente entre o cachorrinho período idade adulta e madura. Isto significa que você escapa ao pior período no cescimento de um cão, o de mastigar e roer tudo o que encontra (dentição termina antes do final do primeiro ano do cachorro).
- Os cães Senior são excelentes companheiros para as pessoas idosas, proporcionando o carinho e dedicação de um cão, sem serem hiperactivo como é a tendência dos cachorros que ainda estão na fase de descobrir o mundo.
- A maioria dos cães adultos disponíveis para adopção, foram abandonados porque as pessoas apercebem-se que não estavam devidamente preparadas para cuidar de um cão.
Qualquer que seja a decisão ao adoptar um animal você vivenciará o amor incondicional de um cão. Contudo o seu cão merece um dono responsável e generoso.
A experiência será gratificante para ambos, para você e seu cão.
Algum texto foi retirado do site:www.howtodothings.com
A epidemia das carraças!
A infestação de carraças no cão, além de causar um incómodo muito grande ao animal pela comichão que provoca (reação alérgica), pode causar anemia como consequência da sucção do sangue nos casos de grandes infestações e transmissão de doenças infecciosas como a Babesiose e a Erlichiose.
A mesma carraça pode transmitir apenas uma ou as duas enfermidades.
A Doença tem tratamento, mas a cura depende da fase e do estado em que o animal se encontra.
A Erlichiose é transmissível ao homem (febre da carraça) mas apenas se ele for picado por uma carraça portadora e não pelo simples contacto com o cão infectado.
A doença atinge rins, fígado, baço, pulmões, medula óssea, gânglios, e, se não tratada, pode até matar.
Forma de contaminação
A transmissão entre animais faz-se pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, cujo agente intermediário é a carraça. A carraça quando pica um cão doente fica infectada. Picando depois um cão sadio, transmite-lhe a doença.
No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sanguíneas, através de agulhas ou outros utensílios contaminados.
A anemia no cão pode ocorrer como resultado de grandes infestações, uma vez que a carraça se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessário uma grande quantidade de carraças para que estas doenças sejam transmitidas. Uma ou duas carraças portadoras de formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.
A mesma carraça pode transmitir a Babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.
Incubação
O período de incubação da doença, ou seja, desde a inoculação do agente até o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos, varia de 7 a 21 dias.
Esta enfermidade ocorrre com maior frequencia no verão, onde as condições climáticas favorecem a proliferação da carraça, embora possa ocorrer durante o ano todo.
Diagnóstico
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença da carraça e a ocorrência de outros casos da doença na região, podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica.
O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária).
Sinais clínicos
Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases:
- Aguda (início da infecção),
- Subclínica (geralmente assintomática)
- Crônica (nas infecções persistentes).
A fase aguda da doença é caracterizada por:
- Febre (39,5 – 41,5ºC).
- Perda de apetite e de peso.
- Fraqueza muscular.
Menos frequentemente observa-se:
- Secreção nasal.
- Perda total do apetite.
- Depressão.
- Sangramentos pela pele, nariz e urina.
- Vómitos.
- Dificuldade respiratória.
(Este estágio pode perdurar até 4 semanas e não ser percebido pelo dono)
A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como:
- Depressão.
- Hemorragias.
- Edema de membros.
- Perda de apetite.
- Palidez de mucosas.
Se o sistema imune do animal não for capaz de eliminar a bactéria, poderá desenvolver-se a fase crónica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto-imune em que o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como:
- Pneumonia.
- Diarreia.
- Problemas de pele.
O animal pode também apresentar:
- Sangramentos crónicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue).
- Cansaço.
- Apatia motivada pela anemia.
Tratamento
O principal objectivo do tratamento consiste em curar os animais doentes, mas também prevenir a proliferação da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crónica). O antibiótico conhecido como DOXICICLINA é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.
Duração do tratamento
Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra quando do início do tratamento. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas.
Prognóstico
O prognóstico depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da terapia. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.
Prevenção
Infelizmente, não há nenhum esquema de tratamento preventivo como a vacina. A prevenção da doença é muito importante nos locais de grande concentração de animais. Por isso, se o cão frequenta áreas infestadas por carraças como jardins ou outros locais com vegetação, ele certamente irá pegá-las.
Mas retirar a carraça do cão não basta. O principal inimigo, que passa despercebido, ou seja, os ovos e larvas, estão no ambiente e nele sobrevivem durante muitos meses. Por isso é difícil ou impossível exterminar a carraça em locais públicos, pelo facto de elas depositarem os seus ovos na vegetação e também nas frestas das paredes, muros e mesmo no chão.
Por outro lado, a carraça, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulta), é muito resistente, o que dificulta o seu combate.
Assim, há cuidados a ter se as férias com o seu cão forem na quinta, no meio do mato, ou em locais onde haja vacas, cavalos e outros cães. Nestas alturas convém usar uma dose extra de um produto anti-parasitário para evitar as pulgas e as carraças. Além disso, deve ser feita uma inspeção diária cuidadosa na pelagem que pode ajudar a detectar a presença de carraças.
Anti-parasitários
Apesar das dificuldades de combater a carraça, determinados produtos anti-parasitários não deixam de ser bastante eficazes. Uns devem ser aplicados no ambiente doméstico onde o cão vive habitualmente (casa, jardim particular, etc.); outros devem ser aplicados no corpo do próprio animal.
Há coleiras anti-parasitárias como a Scalibor que, não sendo 100% eficazes, repelem com elevado grau de eficiência não só as carraças como as pulgas e mosquitos. Outros insecticidas, como o Ectokill ou o Frontline, podem ser usados simultâneamente. Contudo, estes produtos devem ser sempre administrados sob a responsabilidade do clinico veterinário, pois alguns podem provocar alergias graves ao cão.
A indicação das marcas destes produtos não envolve qualquer preferência e serve apenas para exemplificar o tipo.
Babesiose
A Babesiose é uma doença bem mais agressiva que a Erlichiose e por isso dedicamos-lhe um capítulo especial.
Trata-se de uma hemorragia generalizada causada pela destruição maciça dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica). A doença manifesta-se cerca de 12 dias após a infestação e, antes disso, é difícil de ser diagnosticado
A Babesiose pode matar de 24 a 48 horas após o início do sangramento. Quando infectado, o animal fica prostrado e muitas vezes necessita de transfusão de sangue. Normalmente, o animal que contrai a Babesiose fica também infectado com a Erlichiose.
A Babesiose não se transmite ao homem.
Pulgas e mais pulgas…
Tipos de pulgas
Existe um elevado número de espécies de pulgas, cerca de 2000 em todo o mundo. As que nos interessam particularmente aqui para a nossa análise são três:
Pulex irritans, a pulga doméstica que parasita preferencialmente o homem.
Xenopsylla cheopis, a pulga que parasita o rato dos esgotos (ratazana) e é capaz de transmitir ao homem a terrível doença conhecida por Peste Bubônica.
Ctenocephalides canis e Ctenocephalides felix, classificadas assim por parasitarem preferencialmente, respectivamente, cães e gatos.
Infestação
A pulga doméstica (Pulex irritans) encontra-se apenas em meios muito degradados onde não existem condições mínimas de higiene básica.
A pulga que parasita os cães e gatos é a mais vulgar, dada a convivência muito íntima do homem com estes animais de estimação.
O cão infesta-se de pulgas facilmente pela simples circunstância de o levarmos à rua para passear ou para ele fazer as suas necessidades. Como as pulgas são capazes de pular até 30 cm, não havendo portanto necessidade de contacto íntimo, o cão ou o gato podem adquiri-las passeando na rua ou no jardim onde habitualmente andem outros animais.
Assim, independentemente da classe social e das condições de higiene, as pulgas que parasitam cães e gatos entram muito facilmente em nossas casas, trazidas pelos nossos amigos.
Malefícios da picada
A picada da pulga normalmente causa uma comichão incomodativa. Mas este é um mal menor. No acto de sugar o sangue, a pulga injecta a sua própria saliva, que tem propriedades anticoagulantes, para melhor sugar o sangue. É esta substância da saliva o agente que provoca a irritação. Animais mais sensíveis e alérgicos à saliva da pulga podem desenvolver eczemas e outras doenças cutâneas como a dermatite pruriginosa.
Se o número de pulgas no animal parasitado for muito elevado, pode verificar-se anemia pela quantidade de sangue sugado, não só porque o parasita se alimenta cerca de vinte vezes por dia, como também pela capacidade do seu estômago, que pode encher-se de aproximadamente 0,5 mm3 de sangue.
Outro inconveniente da picada consiste no desassossego do animal, cujo estado emocional permanece em constante stress devido à coceira incessante.
Numa situação limite, o cão passa a comer menos e torna-se deprimido ou agressivo, dependendo da sua personalidade.
Muitas vezes é isolado pelo dono do convívio familiar por causa das condições de sua pele, que pode apresentar descamação e infecções produtoras de odores desagradáveis.
Transmissão da ténia
A pulga que parasita os animais domésticos constitui um vector de transmissão de certos parasitas intestinais como o Dipylidium caninum, uma ténia semelhante à vulgarmente designada bicha solitária do homem, mas que parasita exclusivamente os cães, gatos e outros carnívoros.
As pulgas na fase larval, quando se nutrem de fezes de cães parasitados, vão ingerir os ovos da ténia existentes nessas fezes, ficando por sua vez parasitadas pelo Dipylidium. Já na fase de pulga adulta e tendo por hospedeiro um cão, este no acto de catar as pulgas com os dentes, frequentemente ingerem-nas. Neste processo o cão viu-se livre de uma pulga mas ganhou uma ténia, já que os ovos deste parasita se irão transformar em vermes no intestino do novo hospedeiro, o cão, e passar a viver aí uma nova existência parasitária, atingindo então o seu completo desenvolvimento.
O efeito desta ténia manifesta-se por:
-
Emagrecimento.
-
Diarreia.
-
Perda de pêlos em determinadas zonas do corpo.
-
Comichão na zona anal, que leva o animal a arrastar-se esfregando o ânus no chão. Por vezes são visíveis pequenos reservatórios de ovos do verme à volta do ânus ou nas fezes, semelhantes a grãos de arroz.
-
Possibilidade de morte do animal, se não se proceder a um tratamento capaz.
Crianças e adultos podem contaminar-se ingerindo os ovos deste parasita. É muito frequente as crianças, nas suas brincadeiras, tocarem com as mãos no chão e levarem-nas à boca. Os adultos também têm o costume de catar as pulgas do cão e esmagá-las com as unhas dos polegares. Se as mãos não forem lavadas imediatamente, os ovos do dipylidium caninum podem facilmente ser ingeridos.
Este parasita, contudo, quando ingerido pelas pessoas, não se vai fixar no intestino, mas noutras partes do corpo como o sistema nervoso, olhos, etc., formando quistos.
Profilaxia
Como a maior parte do ciclo de vida da pulga ocorre fora do seu hospedeiro, o cão, é necessário cuidar não só da sua higiene como também das instalações e ambiente onde ele vive. Por isso, o combate às pulgas deve ser feito de forma integrada. Não basta eliminar as pulgas que se encontram no animal. Tão ou mais urgente é exterminá-las também no ambiente em todas as suas formas evolutivas.
Os locais que os animais frequentam devem ser cuidadosamente limpos. As carpetes, tapetes, sofás, almofadas devem ser aspirados e os tecidos como mantas e outros onde habitualmente dormem devem ser lavados com água bem quente.
O insecto na forma de pupa é muito resistente, mesmo aos insecticidas. As larvas também são difíceis de atingir porque se enfiam nas fibras das carpetes descendo para a base destas para fugirem da luz e procurarem mais protecção. Também migram para locais escondidos debaixo de móveis e nas frinchas da madeira. A forma mais eficiente de combater o parasita nestas suas formas evolutivas consiste em usar um aspirador forte e proceder à limpeza dessas zonas com alguma frequência. A eliminação de pulgas no ambiente domiciliar pode demorar de 3 a 6 semanas.
Produtos para aplicação directa no animal
Há no mercado uma enorme variedade de produtos ectoparasiticidas, que se apresentam sob diversas formas: champôs, sprays, pós, gotas, comprimidos e coleiras antiparasitárias.
Estes produtos distinguem-se não só pela forma de apresentação mas também pelo modo como actuam.
Há produtos que agem regulando o crescimento das pulgas, eliminando seus ovos, e os chamados adulticidas, que matam a pulga adulta.
Há também produtos em gotas, que são aplicados na pele do animal. Geralmente aplica-se uma única dose no cachaço, para evitar que ele lamba o produto e se intoxique. Estes produtos são absorvidos pelo organismo e entram na corrente circulatória aí permanecendo. Quando a pulga suga o sangue do animal, ingerirá essa substância e assim o seu ciclo evolutivo não terá continuidade.
Outros produtos agem sobre o sistema nervoso do insecto e a maioria das pulgas morrem no espaço de vinte e quatro horas, antes que tenham a chance de deixar ovos (Advantage, p.ex.).
Outros ainda, apresentados em forma de spray, actuam através da gordura da pele do animal (Ectokill e Frontline, p.ex.). As pulgas morrem no espaço de vinte e quatro horas e o produto mantém-se activo por um período de três meses. O produto mantém-se activo mesmo dando banho ao animal. Mas nunca deve ser aplicado no mesmo dia do banho, mas sim vinte e quatro horas antes ou depois, para se garantir que o nível de gordura da pele seja satisfatório.
Há ainda inibidores de crescimento (Program, p.ex.), que actuam de forma a impedir que a larva da pulga saia do ovo. O produto é apresentado sob a forma de comprimidos e administrado ao animal uma vez por mês. A substância será libertada lentamente nos tecidos, mantendo-se activa durante algumas semanas após a sua administração. A pulga fêmea ingere o produto enquanto se alimenta do sangue do animal e então a droga incorpora-se nos ovos, neutralizando-os. Estes produtos não matam a pulga adulta, mas evitam que ela procrie.
As coleiras antiparasitárias também são muito eficientes e têm a vantagem de proteger o animal das pulgas, carraças e mosquitos durante cerca de quatro meses (Scalibor, p.ex.).
Existem muitas outras formulações inseticidas para os animais domésticos.
Os champôs agem removendo mecanicamente as pulgas mas como são enxaguados têm uma acção residual muito diminuta. São úteis, no entanto, para eliminar as que existem no corpo do animal aquando do banho. Contudo, o champô nem sempre extermina todas as pulgas. Há produtos em forma de spray (alguns contêm álcool), que matam as pulgas adultas rapidamente, podendo complementar assim a acção do champô e aplicando-se logo a seguir ao banho quando o pêlo do cão já estiver seco. Estes produtos não têm um efeito residual (Pedigree-loção insecticida, p.ex.).
Muito importante:
-
Em muitos casos pode recorrer-se à combinação de mais do que um produto, mas a sua escolha deve ser sempre aconselhada pelo veterinário.
-
Não opte por determinados produtos por simples conselho de um vizinho ou de amigo.
-
Com o tempo e sucessivas utilizações, as pulgas criam resistências a alguns produtos. Assim, um determinado insecticida pode ser eficiente num local e ineficaz noutro.
Resumindo:
Desinfecção da casa:
- Aspirar muito bem todos os compartimentos, especialmente os que são revestidos de tapetes e de carpetes. A aspiração consegue eliminar metade dos ovos existentes.
- Limpar muito bem todos os espaços a que os animais têm acesso.
- Usar produtos encontrados no mercado em forma de spray ou em pó para eliminar as pulgas adultas e também contra o desenvolvimento dos ovos, larvas e pupas. Muitos destes produtos são altamente tóxicos. Evitar que o cão aceda ao local da desinfecção durante as próximas horas.
- Lavar bem, a quente, tudo o que é usado habitualmente pelo cão e que seja susceptível de reter os ovos e as larvas, como camas, mantas, etc.
- Lavar também toda a roupa de cama da família.
Desinfecção do animal:
- Dar um banho com um champô insecticida (Pedigree, p.ex.). Por princípio as pulgas existentes no animal morrem e são removidas pela água do banho.
- Se necessário e em complemento do champô insecticida, aplicar um spray anti-pulgas de efeito rápido em todo o corpo do animal logo que o pêlo esteja seco (Pedigre loção insecticida spray, p.ex.).
- 48 horas após o banho aplicar um anti-pulgas de efeito prolongado (Frontline ou Ectokill, p.ex.).
4. Proceder à desparasitação interna através de um vermífugo correcto para eliminar o DIPYLIDIUM caninum (ténia).
5. Todos os produtos aqui indicados servem de mera indicação, devendo ser obrigatoriamente aconselhados pelo veterinário.
Prevenção
Se depois de desinfectar a casa e o cão, conforme descrito atrás, e ele continuar com pulgas sem ter tido contacto com o exterior, é sinal de que a casa ainda não está completamente livre das pulgas. As pulgas no estágio de pupa são muito resistentes aos insecticidas, mesmo aos mais agressivos.
Assim:
1. Evitar o uso de carpetes e tapetes em casa. Preferir pisos de cerâmica ou de tacos de madeira. A manter os tapetes, proceder à sua aspiração semanal com um aspirador potente. O ideal será lavá-los.
2. Escovar o cão pelo menos uma vez por semana e dar banhos frequentes com um champô próprio para cães (uma vez por mês, p.ex.).
3. Aplicar os produtos de uso tópico de longa duração conforme prescrição.
- Lavar com frequência os objetos pessoais do cão: cobertor, cama etc.
É muito importante ter em atenção que todos os produtos usados nas desparasitações dos animais são capazes de causar intoxicações, caso não sejam utilizados de acordo com as recomendações do fabricante.
http://whippetp.no.sapo.pt/pulgas.htm
Vacinação dos cães!
Indicação do esquema de vacinação
(Deve ser preconizado pelo veterinário assistente)
Idade |
Doença |
6 semanas |
Parvovirose |
8 semanas |
Parvovirose, Esgana, Hepatite vírica e Leptospirose |
12 semanas (é um reforço da anterior) |
Parvovirose, Esgana, Hepatite vírica e Leptospirose |
16 semanas |
Raiva |
Reforço das vacinas anualmente |
Porque é que alguns animais comem erva?
È natural vermos o nosso gato ou o nosso cão a comer erva. A sabedoria popular diz que o fazem, quando estão doentes ou indispostos e inclusivamente há quem dê algumas ervas aos seus animais já com esse intuito. Outras situções referidas incluem o facto de os animais comerem de forma a suprirem deficiências na sua alimentação habitual, que já não é a comunmente encontrada na natureza mas que se passa à base de rações para animais seja a seca ou húmida.
De facto os animais comerem ervas não está associado a uma prática com o intuito de induzir o vómito sendo normal essa pratica entre cães e gatos e devendo-se a uma prática ancestral herdada dos seus antepassados que viviam em estado assilvestrado.
A mesma poderá estar associado a uma necessidade de purga de parasitas intestinais, geralmente encontrados em animais que se encontram em estado selvagem.
Deve-se no entanto tomar atenção a esta ingestão de plantas pois várias existem que são tóxicas quando ingeridas e inclusivamente dever-se-á tomar cuidado com produtos que se encontrem nas plantas como sejam caldas para tratamento de plantas e insecticidas.
O peso ideal do seu cão!
Idade do cão comparada ao do homem
Para comparar a idade do cão à do homem, há diversas associações. Uma delas considera que quando o cão tem 1 ano, multiplica-se essa idade por 15 para comparar com a do homem. Aos 2 anos, multiplicação por 12. Dos 5 aos 10 anos, multiplica-se por 7. Depois dos 10 anos, vai reduzindo a multiplicação. Algumas raças de grande porte mantêm a fase de crescimento até os 18 meses; outras continuam até os 24 meses de vida.
Cão |
Homem |
06 meses |
10 anos |
08 meses |
12 anos |
10 meses |
14 anos |
12 meses |
15 anos |
14 meses |
16 anos |
16 meses |
18 anos |
18 meses |
20 anos |
20 meses |
21 anos |
22 meses |
22 anos |
02 anos |
24 anos |
03 anos |
28 anos |
04 anos |
32 anos |
05 anos |
36 anos |
06 anos |
40 anos |
Cão |
Homem |
07 anos |
44 anos |
08 anos |
48 anos |
09 anos |
52 anos |
10 anos |
56 anos |
11 anos |
60 anos |
12 anos |
64 anos |
13 anos |
68 anos |
14 anos |
68 anos |
15 anos |
76 anos |
16 anos |
80 anos |
17 anos |
84 anos |
18 anos |
88 anos |
19 anos |
92 anos |
20 anos |
100 anos |
MinasVet Guaxupé
Como escolher o seu cão!
A escolha do seu cachorro:
SRD (sem raça definida) ou de Raça?
Se você não se importa com o tamanho que o seu cachorro irá ficar, o tipo de pelo ou mesmo a cor dos olhos, se você apenas quer um bom amigo e até prefere o factor surpresa, então não hesite, dirija-se já a um canil Municipal, ou uma Associação de protecção a animais abandonados e faça já um animal feliz. Para além de ajudar o que infelizmente se está a tornar num problema de saúde pública, está a salvar a vida a um animal que com certeza se tornará o seu melhor amigo.
Digo “problema de saúde pública” porque infelizmente os animais que andam nas ruas sem qualquer tipo de controlo veterinário tem tendência a serem contaminados com doenças transmissíveis, através da má alimentação, e mesmo do contacto entre eles. São doenças que facilmente são tratadas, por vezes basta uma injecção ou uma boa medicação, para resolver este problema.
Estes animais resultam de cruzamentos entre cães com as mais variadas características, logo será impossível fazer uma previsão do seu aspecto físico e características comportamentais. Apesar destes aspectos um cão SRD é um animal que com certeza preencherá as suas expectativas, ser-lhe-á dedicado e de tudo fará para lhe agradar.
Se por outro lado, você procura um cão com determinadas características físicas ou de comportamento, então terá de optar por um cão de raça. Estes resultam de cruzamentos propositados e persistentes até que se consiga um cão com características semelhantes ao longo de várias gerações.”
…”Se você morar num apartamento, será muito difícil ter um Husky nas devidas condições. São animais que precisam de muito exercício, não se contentando apenas com o passeio diário à trela.
Se ao invés disso você tem uma quinta e quer um cão para lhe guardar o perímetro da sua propriedade, não vai com certeza comprar um caniche, tem sim que escolher um animal com uma boa capacidade de locomoção e rapidez para poder correr todos os cantos da quinta em curtos espaços de tempo.
Conclusão: um animal de estimação, seja ele para guarda, companhia, caça, ou outro qualquer fim terá sempre necessidade de apoio, seja ele veterinário ou mesmo o seu apoio. Terá que ter tempo para ele, percebendo sempre que um cão ao entrar na sua vida será um novo membro na sua família, não é apenas um bibelô para exibirmos quando queremos. “
Produzido por Bruno Relvas para a Companhia dos Animais © 2004
Infelizmente sejam de raça ou não, cada vez encontram-se cada vez mais cães ditos”caros”, abandonados na rua e em canis para serem abatidos.
Ciclo Reprodutivo das gatas!
Ciclo Reprodutivo em Gatas
Em gatas, o óvulo só é libertado depois de cruzar. Se após a gata cruzar, o cio persistir, é porque não houve fecundação e a fêmea não está prenha.
Em algumas fêmeas, basta cruzar uma vez para se ter ovulação; em outras, são necessárias várias montas.
A duração e o que ocorre durante o ciclo depende de:
• Se o cruzamento ocorreu,
• Se houve ovulação,
• Se houve concepção,
• Se houve gestação,
• Se houve parto,
• Se houve lactação.
Os intervalos entre os ciclos duram em média 6 semanas em gatas que cruzam mas não ficaram prenhez.
Se sabe quando a fêmea está para entrar no cio, ou já está nele, quando ela se esfrega demais nas coisas e nas pessoas, e fica rolando no chão, fica mais carinhosa, começa a urinar mais, e as vezes urina em jactos para demarcar território, como os machos. Ela “chama” o macho, entorta a coluna com o rabo para cima, desvia a cauda para um dos lados, abaixa – se sobre os membros anteriores, dá passos rápidos com os membros posteriores e mostra desejo de cruzar. Pode haver perda de apetite. O macho é atraído tanto por seu comportamento, como pelo seu miar, quanto pelo odor de sua urina. A passagem da fase anterior para a fase do cio é rápida, podendo ser em 6 horas.
O Seu cio é chamado de sazonal por depender da época do ano, depende da duração da luz do dia, que é mais longa em épocas quentes e mais curto no frio.
O cio pode durar de 5 a 14 dias em épocas quentes, e em épocas menos quentes, de 1 a 6 dias.
A estação do ano em que o aparelho reprodutor da fêmea está em descanso também é regulada pela duração do dia. Dentro de cada fase ocorrem 2 a 3 ciclos de 2 semanas. Cada cio duro de 2 a 7 dias ou mais.
Ciclo da gata:
• Ocorre o cio;
• Período de gestação de 58 a 72 dias (média 63);
• Parto;
• Período de lactação de 6 a 8 semanas;
• Cio depois de 2 a 4 semanas após o desmame.
O primeiro cio depois de uma gestação geralmente ocorre 8 dias após o desmame, em média 8 semanas após o parto.
Alguns relatam o cio até 7 a 10 dias após o parto.
O 1º cio é muito variável, dependendo da raça, idade, e época do ano que o animal nasceu. Geralmente o primeiro é ao atingir um peso de 2,3 a 2,5 kg (geralmente aos 7 meses), mas podem ocorrer até aos 3 meses, ou em raças de pelo longo, até com 12 a 18 meses (de 4 a 10 meses). O que é mais determinante nesses casos é a época do nascimento com relação a estação de acasalamento. Se o animal nasce 1 mês antes da época de calor, então ele só vai entrar no cio na época de calor seguinte.
A actividade reprodutiva pode ir até uns 14 anos, porém com o tempo o número de gatinhos por ninhada, e o próprio número de ninhadas começam a diminuir.
Os machos têm sua maturidade sexual aos 9 meses em média, com um peso aproximado de 3,5 Kg. Pode ocorrer aos 7 meses e aos 12- 18 meses, tem as mesmas variáveis das fêmeas. Antes disso, aos 4 meses, podem ter a simulação de cruzamentos, mas a produção de espermatozóides só começa aos 5 meses.
É completamente contra-indicado fêmeas cruzarem no primeiro cio (ideal é por volta dos 16 a 18 meses) e machos antes dos 12 a 13 meses.
Dra. Maria T.C. Galvão do Amaral -Veterinária
Ter ou não ter?!?
http://www.mundodosanimais.com
Se procura um amigo de quatro patas passe por um abrigo e procure nas associações, abrigos e canis, aí poderá encontrar um cachorrinho ou um cão adulto que seja exactamente aquilo que procura num cão.
Mas há motivos pelos quais deve ponderar se deve ou não adoptar um canídeo.
Nunca deve:
– Nunca adoptar um cão por impulso;
– Nunca adoptar um cão para dar ao filho de 4 anos pelo Natal;
– Nunca adoptar um cão para oferecer sem saber se a pessoa a que se destina realmente o quer;
– Nunca adoptar um cão só porque é bebé, parece um “ursinho” ou uma bola de pêlo;
– Nunca adoptar um cão se não tem condições monetárias para o manter;
– Nunca adoptar um cão se está a pensar ter um bebé e tem medo de alergias;
– Nunca adoptar um cão se não tem onde o deixar nas férias e não pretende levá-lo consigo;
– Nunca adoptar um cão com menos e 8 semanas de idade, excepto se o mesmo estiver em perigo de vida;
– Nunca adoptar um cão se não tiver tempo e/ou disponibilidade para ele;
A visão canina!
Os cães vêem a preto e branco?
Os cães não vêem o mundo da mesma forma que os humanos. Embora a crença comum seja a de que os cães só vêem a preto e branco, isso não corresponde à realidade.
Os cães conseguem distinguir cores, mas a sua percepção destas é diferente da do Homem, dado que não conseguem distinguir entre o vermelho, laranja, amarelo ou verde. Conseguem sim ver vários tons de azul e diferenciar gradações muito subtis de cinzento que os humanos não distinguem.
Comparando a visão de cães e pessoas:
-
O Homem tem uma maior capacidade de visão “tridimensional” (profundidade dos objectos), de diferenciar entre cores e de captar detalhes nos objectos.
-
Os cães vêm melhor em ambientes pouco iluminados, e detectam e reagem muito mais rapidamente a movimentos, por mais subtis que sejam.
- Num estudo publicado no “Journal of the American Veterenary Association”, refere-se que após a dissecação de retinas caninas, foram encontrados nestas sinais de células sensíveis à cor, o que indicava que o potencial anatómico para captar cores existia de facto nos cães. Os cães conseguem também diferenciar tons de azul e roxo que para os humanos parecem iguais. Teoriza-se que as pessoas possuem um pigmento amarelo na retina que reduz drasticamente a capacidade de percepção de tons de azul, enquanto que nos cães este pigmento amarelo não existe, conferindo-lhes a capacidade de diferenciar tonalidades inexistentes para nós. Em contrapartida o que para nós é vermelho para o cão é simplesmente uma tonalidade escura e o verde é captado como branco.
Sem recorrer a processos científicos, será muito difícil para si provar que o seu cão consegue distinguir entre tonalidades diferentes, mas pode tentar alguns exercícios comportamentais. Tente treinar o seu cão a associar uma toalha azul com um acto positivo ou recompensa. De seguida mostre-lhe uma toalha verde, uma vermelha e uma azul e veja qual é a toalha que ele escolhe. É um teste pouco sofisticado mas com alguma paciência poderá obter resultados interessantes.WWW.VIVAPETS.COM